livre de mim,
como querias,
e apavorado,
como não supunhas, nem poderias evitar.
que será de ti?
contigo,
comigo,
mas independente de nós.
o menino que fomos mantém-se fiel a si mesmo.
e nada podes fazer para destruí-lo.
a ele não importa se és feliz ou culpado.
quanto a mim...
estarei sempre ao teu lado,
nunca mais voltarei a certos lugares.
é possível viver sem voltar jamais a eles.
o que serão para outros não sei,
pra mim têm desde já uma faixa que os cinge: não entre!
cidade fechada,
a ti pertencem agora as regiões negras e ocas do meu peito
¬¬onde nada há nem houve.
Fabrício Corsaletti
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Postado por Joana às 21:30
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Um comentário:
Belo poema. Todo mundo de certa forma passa por isso...
Abraços!!!
Qdo puder da uma espiadinha no meu blog!!!
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http://emlinhas.blogspot.com/
EM LINHAS...
Quando as palavras se tornam o nosso mais precioso divã.
Novo texto: Delírio Nº1.
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